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Quando chega o amor.

 

Em tardes maravilhosas como essa me lembro com alegria dessa brisa leve de um entardecer irradiando amarelos e vermelhos, fecho os olhos, e relembro nosso encontro , ainda lembro que minhas pernas tremeram no primeiro abraço, você me disse que era uma sensação de vertigem que começava no estômago, sua face enrubesceu, e seu coração acelerou involuntariamente batendo no ritmo do meu,  uma sensação tomou conta dos nossos corpos como um arrepio nos ligando, o coração querendo sair pela boca. (“O encontro da batida perfeita”.) Adentrando uma emoção pelas nossas epidermes e chegando ao coração, o calor das palavras ascendendo seu olhar, esse mesmo olhar, que demonstra sua imensa capacidade de amar, se entregando  a nosso momento, deixando-se banhar no mar de carinhos e aconchegos, um momento único e especialmente seu, e nessa hora nada importa… Somente a  segurança dos nossos braços, porque estamos além do bem e do mal, acima do tempo, sem passado, o infinito do amor é tocado. Era um fim de tarde  e o inicio de nossa história. Estávamos nos desvelando e revisitando nossa emoção de tantas noites e sonhos, porque o coração tem vida própria,  sentindo quem pode te fazer feliz, é apenas energia, ele sabe, chamam de intuição feminina, eu chamo de decisão do coração,  desperta-nos a capacidade de sentir, acordando a certeza, lembra que apenas as mãos se tocaram e foi como um choque elétrico, mais suave e duradouro, havia um silêncio interno e profundo e também ao fundo uma velha canção de amor, nossos sentidos preenchiam o ambiente, nada era necessário, pois todos segredos faziam sentidos, não havia pecado nem julgamentos, a beleza foi se deixar tocar e se entregar.

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Uma palavra- Á Nanda Varela

 

Eu quero uma unica palavra,
que como agua morna a envolvesse,
fosse ela um refluir de emoções ternas,
como o primeiro banho.
Uma palavra suave,
como a lagrima de alegria ao ver te .
orvalho da minha emoção…
Uma unica palavra
Que como a cachoeira
preenchesse de carinho
todos os espaços vazios
Se derramando forte e consistente,
como um silêncio profundo
Uma palavra simples,
límpida, ao mesmo tempo incisiva
como um maremoto,
um diluvio de letras e canções
que inundasse
o mundo de vida e paixão
Uma palavra definitiva,
que matasse por um momento,
essa nossa sede inconsolável de amar….

 

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Serie de-leites, com mel

 

A flora da boca,

palavras plantadas,

aflora caminhos,

afora odios,

 de amores mal acabados,

sangue na boca,

não…

eram amoras…

de amores ruminados

com a calma das estrelas

 

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a morte do amor

estrela cadente tambem brilha?

estrelas mortas tambem brilham?

 a morte brilha então..

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Minueto, (”ou pelados em santos”)

Solweto sem apartheid,

Dueto palestina sem muros,

 e Israel sem homens-bomba,

claridade sem sombras,

e nos sem nós

 

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presente é o presente

press-sente-sempre

acordando acordes dissonantes,

a cor dar de novos sóis,

queimar de dentro pra fora,

reformar a dor,

com amor

entregando o que não lhe pertence mais,

ligar-se ou desligar-se,

voando voos solitários,

destrinchando as trincheiras dos limites,

desfazendo as velhas crenças,

arder com esses novos sóis,

para finalmente brilhar…

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Brisa no deserto

Menina encheu meu olhos
ascendeu meu caminho
num momento muito difícil
encontrei-me menino!
com sua chama
Brincando num sábado de domingo

Vou dançando em seus sonhos
no emaranhado dos seus cabelos
em seu colo pêssegos e morangos
novelo loiro de anjo ou demónio
não me importa vou me perdere achar!,

volver a los 17

abre suas portas
te quero no aconchego desse desvelo
de novo em pelo e abismos
Menina linda, a pele mais macia
que a minha tocou,

acalma minh‘alma
no arrepio de seu seio
tocando a mansidão
na margem de seus segredos,

me contagiei no teu encanto manso
quieto e calmo , magico
com você eu dançaria sem camisinha
menina pura, doce pêra, me escuta
se ama, sendo sempre sua!
fogo e mar, céu e ar, mel e chão
e de novo iria, e vou voar

deixar te ir como o vento
desse fim de semana
dizer simplesmente adeus
tatuando  essa lembrança
em meu coração

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REFLE-XOS

10/12/2007

Reflexos

cortesia imagens google

postagem dedicada a Marcia Daré
REFLESEXOS

A lua na poça profunda
aprofunda minhas poças
nua pisavas eu e a lua

eu provava a minha nudez,
a sua e a da lua
me aprofundava na sua
toquei a lua por brevidade
minha e sua
sou dono da lua e dela nua
ilusões de estrela cadente
que aprofunda em mim
o desejo da moça, de poças, luas e
espelhos
na poça de lágrimas pra lua
restou a lua na poça
não pises na poça tampouco nessa lua
jazZiam estrelas

Wellington Felix

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DESEJO PARA OS PANOS DOS CÉUS

Se tivesse eu os panos bordados dos céus,
Entremeados com luz dourada e de prata,
O azul e os panos não ofuscantes e escuros
Da noite e da luz e da metade-luz,
Eu espalharia os panos debaixo dos teus pés:
Mas eu, sendo pobre, tenho somente os meus sonhos;
Eu espalhei os meus sonhos debaixo dos teus pés;
Pisa com cuidado porque pisas os meus sonhos.

William Butler Yeats

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"Não pises neste lugar
até ontem
esteve cheio de vagalumes”

Basho, em Sendas de Ocu

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"pisavas os astros, desastrada”
– Caetano Veloso –

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"A porta do barraco era sem trinco

Mas a lua furando nosso zinco

Salpicava de estrelas nosso chão

E tu pisavas nos astros distraída

Sem saber que a ventura desta vida

É a cabrocha, o luar e o violão"

Música: Sílvio Caldas.

Letra: Orestes Barbosa
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– Espelho –


"debruçada sobre a água parada

a cidade vê a lua se ver

cintilar molhada"
sugestão de musica: George Harrison – got my mind set on yo

autoria: Jeanine Will em:-

registro:(inédito, 26012006 & 15012007)

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Sequestral

)

Eu e você
e nossa cama
e meus abismos que me lanço
todo desejo e vontades,
é nesses dias onde morro
feliz

Eu e você
e nossa cama
e seus abismos em que me lanço
entre pernas fluem rios
entre nuvens essas montanhas redondas
a mais linda bunda

E essa lagoa a mais profunda
onde mergulho e me afogo
onde nasci e me fiz homem
onde sinto-me vivo,
e aprendiz

Eu e você
e nossa cama
nossos abismos que me lanço
carnes e formas me agarram
voo suspirado entre seios…

Nesses momentos
sua boca se faz minha…
minha boca se fundiu
e o mundo inteiro é nossa cama
e o universo o nosso orgasmo

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Quietude

 

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Sua boca cala tudo
e neste silêncio profundo
escuto serenamente sua alma
que sussura toda a verdade do mundo

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Guerras Urbanas

imagem do artista plastico Banksi
Relâmpagos anunciam um novo caos
De dentro da noite surgem montanhas,
de escombros e pessoas azuis acinzentadas
Pois o céu cai tocado pelas mãos calejadas
de pais que voltam do trabalho para o nada.
As vezes o céu alivia os calos dos seus pés
e o sorriso brilha entre duas explosões:
Em casa tem vida ainda!
e a poesia suja-se surgida de escombros
Só resta um ursinho na mão da criança
essa beira da morte que realmente vivemos
onde desabam céus de chumbo e balas de prata
explodem esperanças e crianças douradas
ao comando de seres de outras raças
tão desumanos comos os homens bomba
esses seres voltam a noite e beijam suas filhas…
os nazismos persistem como praga antiga.
Oh Deus, essa feridas e ísmos nunca cessam
sobrevivem neste caos calculado em dólares
celebrada na TV festa da mídia,
as feridas deles abrem em nossos corações
nessa (im)compreensão da guerra,
não a quero! Nem ao menos o silêncio
dos que já morreram,
justificaria um só dos milhões de tiros
na favela ou em Bagda,
que acabem as armas !
assim como os antigos impérios
que o poder esvazie-se e não sobre mais nada
nem cidades, nem torres gêmeas, nem crack
Nem essa imensa e triste vergonha.
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palavra

Palavra

Eu quero uma unica palavra
que te envolvesse como agua morna ,
uma palavra simples e limpída,
ao mesmo tempo forte,
assim como maremoto,
um diluvio de letras e canções,
que matasse por um momento,
essa nossa sede de amar

Que ao mesmo tempo refrescasse como banho matutino,
e como cachoeira, despertasse a emoção e o espanto,
se derramando forte barulhenta e consistente,
como silencio profundo

E se desmanchasse liquida
em milhares de pingos,
iluminados pelos raios do sól
spray arco iris

Eu queria tanto te encantar com palavras simples
como aquela lagoa dourada de minas,
como aquela nascente em mongagua,
clara, pura e cristalina
Fosse leve como a névoa da manha
soprada pela brisa

Eu queria tanto uma palavra curta
que encerrasse tanta vida e poesia
assim como o mar,
e fosse mãe e pai
tipo terra e universo,

Ao mesmo tempo
palavra que fosse diluvio e fluidez,
palavra que imundasse sua alma de alegrias.
Como crianças na praia

Que te arrepiasse como gelo no inverno
Que provocasse um refluir de emoções
ternas e profundas,
Como o primeiro banho,
Como neve em dezembro,
Como banho de chuva no verão

E assim essas palavras molharam-se
fechando um ciclo
orvalho da emoção…
trans-bordadas de um pequeno toque
entre o meu olhar e o seu

esta
lagrima
derramada
assim como
agua.

Wellington Felix

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Quem sou eu

Wellington Felix

São Paulo, São Paulo, Brazil

Quero acrescentar, envolver, servir, fazer parte, defender a natureza dentro e fora de mim, cuidar do que amo, ser grato e amar

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